A meu ver nenhuma mídia vai acabar com a outra. Acredito que o complementar será o ícone nessa missão, agregando informações e assim acrescentando o que há de melhor nas mídias. Sempre teve um discurso que o impresso pode acabar com a introdução do jornal on-line, mas vejo que isso não vai acontecer, porque existe espaço para todos. A base para o impresso é a leitura e com o impresso o capixaba ler mais e se interage com essa mídia impressa. É uma interatividade mutua e continua.
José Roberto Santos Neves, 37, Editor do Caderno Dois – A Gazeta
Não vejo o fim do impresso. Com o advento das mídias, que marca cada momento em nossas vidas, só tem a acrescentar o processo de reformulação e mudança de cada segmento. O impresso precisa mudar sempre para não perder o leitor. Renovar, criar novas editorias, renovar os profissionais e especializando-os. Cada vez mais o impresso vai propiciar conteúdo menos factual, qualificando os textos e fortalecendo o impresso. O jornalista precisa se especializar em algum assunto e ser direto com relação a credibilidade no escrito e assim atingindo a valorização do leitor. A internet é um território livre e tem muitas informações dos palpiteiros, um monte de achismos e com isso não é credível com relação as informações, o leitor merece respeito com relação a isso. O jornalista especializado no impresso, deverá se aprofundar no terreno noticioso e ter peso na palavra final. Contextualizar as noticias e repassá-la com veracidade.
Ronaldo Nascimento, 69, Colunista Social na década de 70 dos Jornais, A Gazeta, O Diário e A Tribuna.
Não acredito no fim do impresso. O leitor é exigente e necessita do jornal nas mãos para se ter as informações. O leitor precisa de uma somatória de informações para aprofundar no que precisa filtrar para sua vida. A mídia impressa é estabelecida com o peso que o jornalista estabelece no jornal. Tudo depende de como o profissional se comporta e assim atinge a credibilidade do leitor. A interatividade e credibilidade são características ao jornal impresso. O jornal se torna um amigo para o leitor e este saberá como conduzir o que quer ler ou não, tudo isso em suas mãos. O capixaba deve tratar o jornal com mais respeito, através de exigências de matérias serias e relevantes, com uma qualidade significante.
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