O objetivo disso tudo é de integrar pesquisa, opinião e informação para que você que está lendo saiba um pouco sobre a história do Impresso, de suas mudanças e superações e assim possa entender a importância desse meio de comunicação. E através disso, possa também compreender a importância da internet, não só como forma de superação e evolução tecnológica, mas como um meio de comunicação eficiente que trás variadas ferramentas e características.
Sendo assim, se estiver disposto a entrar num ambiente online de pesquisa sobre impresso é só aproveitar os outros posts.
O trabalho foi desenvolvido pelas alunas do quarto período de jornalismo da Faesa: Camila Lewer, Cecília Nitz, Natália Mecenas e Thelma Rocha
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Apresentação
Objetivo
Introdução
O jornal impresso é o meio de comunicação mais antigo que existe e sempre que surge um novo as pessoas começam a se perguntar "será que esse acaba com o jornal impresso?". A resposta é sempre não, pois nenhum meio elimina o outro. Muito pelo contrário a tendência é a convergência. Foi assim com o Rádio, com a Televisão e principalmente com a Internet, mas até hoje o Impresso se mantém em constante circulação e não tem planos para parar.
Cada meio tem sua especificidade e é nela que reside seu valor. No caso do impresso, existe o formato; o fato de ser o único meio palpável; a freqüência e acima de todas as características o leitor adquire confiança no jornal. O rádio é o dono da instantaneidade, é aquele que não te impede de fazer outras mil coisas enquanto o ouve. A TV tem a agilidade, além de ser aquela que te prende sentado por horas assistindo-a. Podemos dizer que a Internet é a mais completa, já que ela tem quase tudo que os outros meios tem, com exceção da confiabilidade do Impresso. E ainda trás a capacidade de armazenar conteúdo, a perenidade.
Exatamente por reunir tantas características é que a Internet parece tão ameaçadora para o Impresso. Parece, mas não é. Ao contrário do que se esperava, pelo menos no Brasil, a circulação dos jornais Impressos está crescendo. Segundo o IVC (Instituto Verificador de Circulação), só nos primeiros meses desse ano, comparados à 2007, o crescimento foi de 8%.
Então o que podemos considerar é um pensamento mais lógico em relação aos diferentes meios de comunicação. Esse pensamento chama-se convergência e trata de junção e não eliminação. Em vez de abolir um meio por outro mais novo, agregam-se as características do já existente ao novo e assim cria-se um meio que, de certa forma, possui todos. Então vamos acabar com essa história que um meio "mata" o outro, isso é pura intriga. A verdade é que todos trabalham em prol da mesma causa: A informação.
Opinião de Jornalistas sobre o Futuro do Jornal
A meu ver nenhuma mídia vai acabar com a outra. Acredito que o complementar será o ícone nessa missão, agregando informações e assim acrescentando o que há de melhor nas mídias. Sempre teve um discurso que o impresso pode acabar com a introdução do jornal on-line, mas vejo que isso não vai acontecer, porque existe espaço para todos. A base para o impresso é a leitura e com o impresso o capixaba ler mais e se interage com essa mídia impressa. É uma interatividade mutua e continua.
José Roberto Santos Neves, 37, Editor do Caderno Dois – A Gazeta
Não vejo o fim do impresso. Com o advento das mídias, que marca cada momento em nossas vidas, só tem a acrescentar o processo de reformulação e mudança de cada segmento. O impresso precisa mudar sempre para não perder o leitor. Renovar, criar novas editorias, renovar os profissionais e especializando-os. Cada vez mais o impresso vai propiciar conteúdo menos factual, qualificando os textos e fortalecendo o impresso. O jornalista precisa se especializar em algum assunto e ser direto com relação a credibilidade no escrito e assim atingindo a valorização do leitor. A internet é um território livre e tem muitas informações dos palpiteiros, um monte de achismos e com isso não é credível com relação as informações, o leitor merece respeito com relação a isso. O jornalista especializado no impresso, deverá se aprofundar no terreno noticioso e ter peso na palavra final. Contextualizar as noticias e repassá-la com veracidade.
Ronaldo Nascimento, 69, Colunista Social na década de 70 dos Jornais, A Gazeta, O Diário e A Tribuna.
Não acredito no fim do impresso. O leitor é exigente e necessita do jornal nas mãos para se ter as informações. O leitor precisa de uma somatória de informações para aprofundar no que precisa filtrar para sua vida. A mídia impressa é estabelecida com o peso que o jornalista estabelece no jornal. Tudo depende de como o profissional se comporta e assim atinge a credibilidade do leitor. A interatividade e credibilidade são características ao jornal impresso. O jornal se torna um amigo para o leitor e este saberá como conduzir o que quer ler ou não, tudo isso em suas mãos. O capixaba deve tratar o jornal com mais respeito, através de exigências de matérias serias e relevantes, com uma qualidade significante.
História do Jornal Impresso
História do Jornal Impresso
História do Jornal Impresso
História do Jornal Impresso
História do Jornal Impresso
História do Jornal Impresso
História do Jornal Impresso
Pesquisa
Na Pesquisa realizada por Donica Mensing, Jornalista formada na Universidade de Nevada - Estados Unidos, foi constatado que os jornais online praticamente não prejudicam suas edições impressas. Dos jornalistas entrevistados, um terço afirmou que o serviço online aumentou o interesse dos leitores por seu produto
Conclusão
Ao que tudo indica, os jornais impressos não vão desaparecer, pelo menos a médio prazo, principalmente porque eles ainda são os grandes responsáveis pela maioria esmagadora dos lucros (que não são poucos!) das companhias jornalísticas. Além disso, os jornais tradicionais podem conviver sem nenhum problema com as suas versões digitais, através de uma relação de parceria onde um pode auxiliar o outro. Apesar do atual fascínio pela informação sem limites que pode ser encontrada no ciberespaço o “palpável” continua a ser a preferência das pessoas. Apostar simplesmente na internet como fonte de informação é apostar no imponderável. O jornal impresso ainda traz consigo a credibilidade e a certeza de um trabalho profissional envolvido. O meio digital pode e deve assumir o seu papel dinâmico e acessível. Mas vai ser difícil alcançar o que o impresso e outros meios já têm. A análise mais profunda, a credibilidade e até a cultura do jornal impresso não serão substituídos tão facilmente, pois consumo de notícia é dada pela credibilidade e pela ética de quem a apura.